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"Inner Monologue" traz o melhor de Julia Michaels, em um álbum marcado pela vulnerabilidade, sensibilidade e empatia nas composições da artista.

Com “Inner Monologue”, Julia Michaels sai da sombra e coloca seu coração sob os holofotes, em um álbum marcado pela vulnerabilidade, sensibilidade e empatia nas composições da artista.


MMesmo que você nunca tenha ouvido falar de Julia Michaels, você com toda certeza conhece, cantou e dançou ao som de pelo menos uma de suas composições. A norte-americana é um dos principais nomes por trás de grandes sucessos como Sorry, de Justin Bieber, Hands To Myself, de Selena Gomez, e Love Myself, de Hailee Steinfield.

Julia passou a maior parte de sua carreira compondo para grandes nomes da música pop, como Cristina Aguilera, Gwen Stefani e Britney Spears. Mas, somente em 2017, com o lançamento do seu primeiro EP, Nervous System, ela finalmente atingiu sucesso também como cantora. A canção Issues foi responsável por colocar Michaels nos charts, conseguir uma indicação ao Grammy, e jogar os holofotes sobre a jovem de 25 anos pela primeira vez, mostrando ao mundo que além de grande compositora, ela também é uma talentosa cantora.

 

Inner Monologue

Agora, em 2019, Julia deu mais um passo para estabelecer sua carreira e sair de vez das sombras lançando dois novos EPs. Em Inner Monologue Part 1 e Inner Monologue Part 2, a artista define seu estilo musical enquanto nos apresenta seus conflitos internos.

Problemas de relacionamento, ansiedade e falta de autoconfiança são os temas centrais das canções. Como a excelente compositora que já provou ser, Julia Michaels apresenta a si mesma de forma extremamente vulnerável, gerando identificação imediata em quem escuta suas letras. Ao expor seus próprios sentimentos, ela encontra sua própria voz e se diferencia dos seus trabalhos anteriores, feitos para outros artistas apresentarem.

Inner Monologue Part 1 conta com uma colaboração com Selena Gomez, em Anxiety, e outra com Niall Horan, em What a Time. Enquanto a primeira trata sobre lidar com a ansiedade, um problema vivido pelas duas artistas e por grande parte da nossa atual sociedade, a segunda é um belo dueto sobre o fim de um relacionamento.

Já em Inner Monologue Part 2, Michaels trabalha sozinha e explora ainda mais seus próprios defeitos. Em Body ela fala sobre sua dificuldade em aceitar seu corpo, outro tema extremamente atual e que imediatamente gera uma empatia imensa pra o ouvinte. Enquanto em Falling For Boys e Fucked Up, Kinda a artista revela seu julgamento questionável em relação a relacionamentos.

Seus trabalhos solo mostram exatamente por que a jovem é uma das compositoras mais disputadas da indústria musical: a sensibilidade, vulnerabilidade e honestidade ao tratar de sentimentos que todos enfrentamos na juventude a torna especial. Ao final, a junção em um só de Inner Monologue é como ler o diário de Julia Michaels, mas que nos agarra com empatia e sentimentos capazes de fazer com que estejamos lindo o nosso próprio diário.


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