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"Casamento às Cegas: Japão" se mantém como um bom reality show ao mesmo tempo em que apresenta a cultura afetiva do Japão.

“Casamento às Cegas: Japão” se mantém como um bom reality show ao mesmo tempo em que apresenta a cultura afetiva do Japão.


DDepois de EUA e Brasil, Japão é o próximo destino de Casamento às Cegas. Explorando uma cultura completamente diferente e como os participantes dessa cultura irão se comportar, o programa continua atrás da resposta para a pergunta: O amor é realmente cego?

Nós brasileiros podemos sentir uma estranheza num primeiro momento com o modo que os japoneses demonstram amor, podemos achar frio e distante. De acordo com eles, é uma demonstração de respeito ao próximo. Isso pelo fato de evitarem beijos na boca logo de cara e até mesmo depois do pedido de casamento.

Os próprios apresentadores do reality japonês Casamento às Cegas: Japão, Yuka Itaya e Takashi Fujii, não são casados, diferente de Camila Queiroz e Klebber Toledo e Vanessa e Nick Lachey nas versões do Brasil e dos EUA, respectivamente. Yuka também trabalhou como produtora de elenco do programa.

Os participantes da versão oriental de Casamento às Cegas são extremamente cordiais com seus pretendentes dentro das cabines e entre seus potenciais rivais que estão disputando o mesmo candidato a noivo ou noiva. Em momento algum você vai ver um participante elevar a voz para alguém, diferente das outras versões do reality, na qual houve brigas e trocas de farpas.

Outra diferença cultural é o fato da profissão de cabeleireiro ser mais valorizada no Japão, surgindo mais interesse com os candidatos que são cabeleireiros do que para o que é médico.

Na nova versão do programa foram formados mais casais do que o habitual. No total foram oito casais que ao longo do experimento foram sendo desfeitos antes do sim no altar. Isso foi escolha da produção que quis mostrar todos os pares. E para os participantes de Casamento às Cegas parecia impossível a ideia de sair sem o seu grande amor, já que muitos trocaram e optaram pela segunda opção, para não terminar sozinho.

Para quem está acostumado com os dramas recorrentes e tensões entre os participantes das versões americana e brasileira pode achar essa um pouco parada. Ela é recheada de conversas profundas e diálogos repetitivos e um pouco cansativos. Isso vem do modo como os japoneses se relacionam e também de como a produção escolheu abordar as situações com muitos cortes silenciosos e foco nas trocas sentimentais.

 

Tradição

Apesar de não ser mencionado, o casamento às cegas é algo comum na cultura japonesa até mesmo nos dias de hoje. Chamada de “miai” é uma tradição do século 16, entre samurais, que pretendia unir famílias e exércitos fortes. Hoje é usado para manter a família na mesma classe social.

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