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Believe in Love

[tempo de leitura: 4 minutos]

Coldplay comemora os 20 anos da banca lançando um documentário sobre a banda, abordando os lados bons e ruins que embalaram a turnê “A Head Full of Dreams”.


EEm comemoração aos 20 anos de banda, o Coldplay decidiu lançar um documentário acompanhando a história da banda. A produção vem um ano após o último show da turnê A Head Full Of Dreams, que aconteceu no dia 15 de novembro de 2017, em Buenos Aires, Argentina. Não apenas um especial de aniversário, o longa é um filme pessoal que mostra a história da banda, sua essência e toda trajetória até os dias de hoje, não mostrando apenas as vitórias, mas também os momentos de divergências e desentendimentos. Coldplay: A Head Full of Dreams, que já está disponível na plataforma Prime Video do Amazon, também será acompanhado pelo lançamento, no dia 7 de dezembro, do DVD oficial da turnê, com registros dos shows em Buenos Aires e São Paulo, cidades que deram início e fim para a era A Head Full Of Dreams.

A banda tomou forma em 1998, quando Chris Martin (vocal), Jonny Buckland (guitarra), Guy Barryman (baixo) e Will Champion (bateria) estavam na faculdade, com o documentário começando a ser produzido na mesma época por Mat Whitecross, amigo da banda e, hoje, diretor. Coldplay: A Head Full of Dreams traz registros da banda desde seus primórdios, com cenas nos quartos da University College London e nos mais simples palcos de casas de show, até os maiores estádios ao redor do mundo. De Starfish até Coldplay. “Nós íamos para a faculdade para formar bandas“, conta Jonny.

O documentário leva o nome do sétimo e mais recente álbum da banda, além de também dar nome à terceira turnê mais rentável do mundo. A Head Full Of Dreams tem como filosofia amor e positividade, esbanjando toda a essência que a banda carrega. O projeto tem grande significado para o Coldplay, com eles se mostrando satisfeitos com o resultado e afirmando terem trabalhado muito durante anos para chegar nessa repercussão, depois de muito tempo de pressão e cobrança em cima de si mesmos.

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O filme mostra o amadurecimento da banda e conta como o perfeccionismo e trabalho árduo de Chris Martin causavam divergências e desgastes nos outros integrantes. Apesar do foco principal ser o trajeto profissional do grupo, em certos momentos é inevitável enxergar como alguns acontecimentos refletem diretamente no comportamento dos artistas e nos seus respectivos projetos musicais, proporcionando crescimento artístico e pessoal para cada um deles. Entre estes estão o falecimento da mãe de Will, o divórcio de Chris e os desentendimentos com o empresário. Com os integrantes da banda sendo bastante reservados em relação as suas vidas pessoais, o filme nos proporciona uma aproximação maior com as histórias individuais deles, que em determinados momentos são ilustradas pela presença dos filhos.

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Cada uma das produções do Coldplay ganham certos destaquem ao longo do documentário, o que acaba por tornar impossível exibir essa cronologia sem ressaltar as pessoas que mais importam para eles. Assim, vemos as figuras como Phil Harvey, diretor criativo da banda – e quinto membro. Noel Gallagher também dá as caras, deixando claro que não concorda com a filosofia de amor e positividade acima de tudo, retratada pelo álbum. Não só eles, mas Beyoncé e Gwyneth Paltrow, ex-esposa de Chris Martin, também marcaram presença na produção do álbum.

Coldplay: A Head Full of Dreams é um documentário projetados para os fãs, para que eles possam enxergar a banda além dos palcos, mas sem intenção imediata de se divulgar. Aqui, apenas a verdade mais genuína, apontando dificuldades de produzir, de se relacionar e também de conquistar público nos Estados Unidos, além de mostrar a persistência da banda, que nunca olha para trás ou pensa em desistir e se separar. Para quem não tem muita ideia de quem é Coldplay, o filme também funciona para refutar a ideia de que é a banda de Chris Martin, valorizando todos os integrantes, cada qual em sua função, cada um com sua importância.

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As quase duas horas usadas para reproduzir os 20 anos de Coldplay são mais que suficientes para enxergar um pouco do mundo dos quatro integrantes, suas particularidades, desafios e amadurecimento. Suficientes para entender que a natureza do grupo não se perdeu com o passar do tempo. E que apesar de tanta experiência e reconhecimento, Chris, Jonny, Guy e Will ainda são aqueles universitários de 1998, mas mais maduros. Não o Coldplay de Paradise ou de Fix You, mas o Starfish, com as mentes cheias de sonhos cujo único intuito é de transmitir e acreditar no amor e positividade.

 

“Everything is possible if you never give up and if you believe in love”

– Chris Martin.


PLAYLIST

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Nasceu em 1999 e é formada em Jornalismo. Apaixonada pela escrita e pela fotografia, sempre busca crescer e se aprimorar nisso. Está sempre disposta a explorar e experimentar as áreas que o jornalismo proporciona.

Tem um catálogo de séries inacabadas e assistidas pela metade, um gosto musical de pré adolescente, e nunca nega uma cerveja!

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