fbpx
"Annabelle" não alcança o exito de Invocação do Mal, mas tem sucesso na proposta de expandir a franquia de terror com eficiência.

Após o sucesso de Invocação do Mal e a possibilidade de expandir a franquia, a Warner Bros. não poderia perder tempo para lançar seu primeiro spin-off, dando protagonismo Annabelle, boneca maligna que dá título ao filme.

Tanto Invocação do Mal, quanto Annabelle começam com a mesma cena, com alguns jovens pedindo ajuda ao casal de famosos demonologistas Ed (Patrick Wilson) e Lorraine (Vera Farmiga), após notarem comportamentos estranhos na boneca. No spin-off, a narrativa volta para alguns anos antes, quando John (Ward Horton) presenteia sua esposa Mia Form (Annabelle Wallis) com uma boneca que ela tanto sonhava em ter.

Logo que a boneca chega, a vida do casal, que está esperando um bebê, começa a ficar complicada. Seus vizinhos são brutalmente assassinados pela filha e namorado, que logo invadem a casa dos Form e atacam o casal. A polícia investiga o caso e conclui que a jovem, chamada Annabelle (Tree O’Toole), e seu namorado, faziam parte de uma seita e agiam com violência em prol de suas crenças e rituais. Mia associa todo o mal à boneca pois o ataque dos jovens termina com Annabelle cometendo suicídio segurando o brinquedo, e pede a John para que se livre dela, mas, sendo um filme de terror, nada seria tão simples assim.

A vida do casal, já com a pequena Leah  nascida, é lentamente perturbada, tendo Mia sempre como alvo principal. Começam com barulhos estranhos e televisão chiando até que as investidas da entidade tomam formas mais brutas, com ataques físicos e aparições.

Ainda que, em tese, a trama pareça interessante, o filme tem algumas falhas que o tornam menos assustador e relativamente fraco, se comparado ao Invocação do Mal. Dirigido por John R. Leonetti, o longa dá muitos sinais de possíveis cenas assustadoras que, nem sempre, são seguidas por momentos intensos. A sensação é que demora muito para chegar na “hora H” e o espectador não consegue se manter na tensão por muito tempo.

Além disso, há uma quantidade significativa de cenas sangrentas, de um gore excessivo que não é desnecessário quando existe uma boneca demoníaca na história. A personagem título, inclusive, é pouco explorada. Mesmo que seu visual já assustador por si só, ela não se movimenta muito e não entra tanto em ação quanto poderia, deixando uma sensação estranha ao espectador.

Apesar dessas falhas, o filme segue bem e traz alguns clichês do gênero, que não necessariamente são ruins. Um casal feliz, um marido que demora a acreditar e um clérigo com todas as respostas necessárias não faltam em Annabelle. Mesmo não dando muito medo, dá alguns frios na barriga e consegue se manter fiel às justificativas dadas ao longo da trama e a proposta de como trabalha-las.

Compartilhe

Twitter
Facebook
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Pocket
relacionados

outras matérias da revista

Indicação
Bruna Curi

Sing along: sete musicais para os amantes do gênero

Musicais fazem parte do pilar do cinema mundial, sendo facilmente reconhecíveis, premiados e amados pela crítica e/ou público. Com o sucesso recente de O Rei do Show, eis alguns outros títulos que você pode checar, se apaixonar e cantar muito. The Rocky Horror Picture Show (1975) Quando o carro de Brad Major (Barry Bostwick) quebra no meio da estrada, ele e sua noiva, Janet Weiss (Susan Sarandon), se sentem perdidos e obrigados a procurar por ajuda. Na tentativa de conseguir ajuda e algum lugar para passar a noite, o casal chega a um estranho castelo onde são recepcionados por Riff
Leia a matéria »
Back To Top