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Criador — Colab de Texto + Colunista
João Dicker

Com 25 anos, é Jornalista (formado pela PUC Minas), Pós-Graduado em Design Exponencial (UniBH) e Crítico de Cinema.

É Editor de Conteúdo e um dos criadores da ZINT. é um constante estudante e admirador da Sétima Arte.

Colaborações
na Revista

Elevado pelas atuações e por bons momentos isolados, “Não Se Preocupe Querida” desperdiça uma ótima premissa com uma narrativa pouco inspirada.

Retornando de hiato, George Miller faz em “Era Uma Vez um Gênio” um filme-constatação sobre a importância e a beleza das narrativas.

Em meio ao caos da fantasia, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” encontra no intimismo e calmaria seus momentos mais potentes.

Tocante e operante, “No Ritmo do Coração” conquista o espectador por meio da empatia e da emoção em filme pouco inspirado.

Revisitando e atualizando o filme de 61, “Amor, Sublime Amor” cresce como um musical inspirado graças aos vícios de Spielberg.

“Não Olhe Para Cima” não dá conta de organizar o caos do mundo contemporâneo e acaba como uma fraca sátira social.

Em drama fantasmagórico sobre luto, “Drive My Car” arrebata o espectador em uma jornada de enfrentamento com as dores interiores.

“Uncharted: Fora do Mapa” falha ao adaptar o carisma do game e na construção de um filme cinematograficamente interessante.

Em “Licorice Pizza”, Paul Thomas Anderson faz uma grande comédia romântica sobre a correria da vida e a busca pelo amor.

Desnudando o western com sensibilidade, “Ataque dos Cães” faz um jogo de tensão sobre desejo e opressão nos pequenos gestos.

Apelando para o choque visual, “Titane” impacta visualmente mas sofre ao não dar conta de ser mais coeso narrativamente.

Entre o drama de Peter Parker e um visual desinteressante, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” cresce com a humanidade de seu personagem.

Perdido entre homenagem e atualização, “Ghostbusters: Mais Além” fica preso ao apelo nostálgico sem personalidade.

Conciliando o velho e o novo, “Cry Macho” revisita a vida e a filmografia de Clint Eastwood como uma forma de desnudar os EUA.

Sem inspiração, “A Crônica Francesa” acaba como um filme testamento de todos maneirismos de Wes Anderson e seus efeitos.

Em “Annette”, Leos Carax faz uma viagem operística perdida entre a tragédia das relações afetivas e a essência performática da arte.

Embora diante de um texto um pouco fraco, “Halloween Kills: O Terror Continua” não economiza e acaba sendo um divertido desfecho.

“A Lenda de Candyman” triunfa pela direção de Nia DaCosta, mas se perde no meio dos questionamentos e fim abrupto.

Em exercício de provocação sensorial, Shyamalan faz de “Tempo” uma jornada de enfrentamento da perda do tempo de viver.

Em relato parcialmente autobiográfico, “Minari” retrata a imigração como um ato de busca pelo pertencimento e de identificação cultural.

“Druk – Mais Uma Rodada” sofre com uma narrativa perdida entre o drama e o cômico presente na crise de meia-idade regada à álcool.

“Cherry – Inocência Perdida” é um exercício de maturidade para Tom Holland criado pela direção cínica e vazia dos irmãos Russo.

Em “Relatos do Mundo”, Paul Greengrass faz um western de conciliação entre o mito americano e um olhar esperançoso para o futuro.

Em exercício meticuloso de frontalidade, S. Craig Zahler faz de “Justiça Brutal” um retrato da violência e visceralidade na marginalização da sociedade.

“Uma Noite em Miami” faz um exercício de revisitação histórica teatralizada de um encontro potente entre quatro figuras humanas e míticas.

Ecoando o #MeToo, “A Assistente” faz um potente e delicado retrato das dinâmicas opressoras sistémicas de Hollywood.

Ao assistir A Mesma Parte de um Homem um dos primeiros pensamentos que me veio à cabeça me fez refletir sobre como o filme desconstrói a imagem romântica da vida no campo. Se distanciando de uma valorização do ambiente bucólico, o longa de Ana Johann se situa nesse cenário do interior para dar espaço a…
Enterrado no Quintal tem, em certo sentido, muito do cinema de Michael Mann em seu retrato violento e soturno de uma história de vingança pela periferia. A direção de Diego Bauer até emula o trabalho de Mann, mas o brasileiro tem a destreza de articular uma personalidade própria ao trabalhar a imagem digital se apropriando…
Em certa medida Vitória (2020), curta de Ricardo Alves Jr, tem uma similaridade interessante com Arábia (2018). Ambos os filmes fazem retratos secos e de denúncia sobre as condições trabalhistas e o impacto do labor na população brasileira. Porém, enquanto o longa de Affonso Uchoa e João Dumans recorre a uma narrativa onírica que apresenta…

Na falta de unidade, “Oráculo” fica preso entre a videoinstalação e o exercício experimental de provocação sensorial.

“Quarta: Dia de Jogo” faz um retrato duro e verdadeiro do cotidiano árduo dos brasileiros ordinários que respiram nossa cultura popular.

“Açucena”, documentário de Isaac Donato, trabalha a relação espacial como a fisicalidade de rituais reveladores da alma humana.

“Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” faz um retrato melancólico sobre a experiência sufocante que é o amadurecimento.

Em “A Mulher Que Fugiu”, Hong Sang-soo renova sua encenação em uma dinâmica entre a liberdade feminina e os espaços físicos.

Documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” mostra como Hector Babenco segue vivo em seu próprio cinema.

Com mensagem esperançosa para a humanidade, “O Céu da Meia-Noite” é uma inconsistente ficção científica de bons momentos isolados.

Em “Mank”, David Fincher faz um filme de contradições que, em seus melhores momentos, desencanta a Hollywood dos anos 30 com cinismo.

Em narrativa gameficada, “Tenet” concentra a visão de cinema e de mundo de Christopher Nolan em um longa pretensiosamente vazio.

“Os Novos Mutantes” estreia após anos no limbo cinematográfico para comprovar como a falta de identidade imposta por estúdios afeta um filme.

“O Mistério de Silver Lake” faz um retrato cínico das idiossincrasias da existência humana em uma narrativa sustentada pelo estímulo visual.

Em “On The Rocks”, Sofia Coppola faz um retrato melancólico sobre a disposição humana a projetar nossas patologias nos outros.

Esta crítica faz parte da cobertura da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 22 de outubro e 4 de novembro em formato online.

Esta crítica faz parte da cobertura da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 22 de outubro e 4 de novembro em formato online.

Entre transmissões geracionais, acasos e tragédias da vida, “O Diabo de Cada Dia” estuda o mal como denominador comum da existência humana.

Genérico em todos os sentidos, “Power” fica perdido no exercício de gênero entre o filme de super-herói e um longa de ação consistente.

Se fosse necessário descrever Crepúsculo dos Deuses (1950), filme clássico de Billy Wilder, diria que se trata de uma história de amor machadiana. Por mais estranho que possa soar - afinal, nunca saberei se Wilder sequer leu Machado de Assis – o longa-metragem dialoga fortemente com Memórias Póstumas de Brás Cubas. O defunto-narrador do escritor…

“The Old Guard” tem fidelidade na trama da HQ que adapta as telas de cinema, mas o faz por meios genéricos que esvaziam um bom potencial.

“A Arte de Ser Adulto” sofre com a falta de traquejo de Judd Apatow para trabalhar o drama das situações cômicas.

“SCOOBY!: O Filme” desperdiça a oportunidade de reviver a franquia de Scooby-Doo e seus amigos, sendo apenas uma animação genérica.

Em “O Hotel às Margens do Rio”, Hong Sang-soo faz um filme-poesia sobre os desencantos da vida e as possibilidades de se refazer.

“Fendas” tem uma proposta interessante mas esbarra na dificuldade de articular, na contemplação, um impacto consistente no espectador.

“Resgate” patina ao construir um drama impactante, mas tem sucesso no dinamismo e visceralidade com que resolve tudo por meio da ação.

“Cano Serrado” empresta elementos do Western e dos filmes de ação da década de 80 para construir uma obra genérica e vazia.

“O Homem Invisível” aposta no terror sugestivo, mas perde seu potencial para o thriller psicológico ao, tragicamente, tornar o vilão visível.

“Sonic: O Filme” diverte pela forma descomplicada que trabalha as sequências de ação, na mesma medida que soa genêrico e sem personalidade.

“Jojo Rabbit” equilibra sátira e sensibilidade para falar sobre temas contemporâneos e a necessidade de empatia no mundo atual.

“O Escândalo” peca ao dramatizar sem personalidade e de forma contraditória uma história real que trata de um tema contemporâneo relevante.

“O Farol” convida o espectador a uma experiência visceral na sala de cinema, contruída por um trabalho impecável de direção e atuação.

O Colab João Dicker escolhe seus destaques favoritos do ano cultural, elencando os Melhores Filmes de 2019 – com menções honrrosas.

“Dois Papas” propõe um retrato íntimo sobre o Papa o que sua figura representa, falando sobre espiritualidade, religiosidade e respeito.

“Atlantique” propõe um retrato das tensões sociais senegalesas por meio de uma intimista história de amor e de uma trama sobrenatural.

“O Rei” é um sólido filme original Netflix, entregando ao telespectador uma trama que navega bem entre o épico medieval e o drama histórico.

“Adam” dosa drama e ternura em um retrato intimista sobre solidariedade, compaixão, independência e sororidade.

“Os Mortos Não Morrem” peca pelo roteiro bagunçado com personagens sem personalidades e pelo cinismo com que Jim Jarmusch trabalha os zumbis.

“Big Mouth” segue como uma das melhores produções originais da Netflix e entrega uma temporada cheia de frescor, autenticidade e muito humor.

“Coringa” é um filme corajoso, sustentado pela atuação fantástica de Joaquin Phoenix, levando o espectador a refletir em meio ao desconforto.

“Bacurau” é uma experiência cinematográfica arrebatadora, que revisita gêneros da sétima arte com autoralidade e uma identidade brasileira.

“The Boys” traz um frescor para o gênero de super-heróis e dá mais fôlego para a Amazon Prime Video na luta por espaço na era de streaming.

“Era Uma Vez em… Hollywood” é o filme mais autoral de Quentin Tarantino, tomando como panos de fundos o fim da Era de Ouro de Hollywood.

“Anima” tem um esplendor técnico e artístico impressionante, entregando uma experiência arrebatadora, reflexiva e acima de tudo autoral.

“Anos 90”, primeiro filme dirigido por Jonah Hill, é uma bela e profunda história sobre um momento específico do processo de crescimento.

“The Perfection” é uma boa surpresa da Netflix, que se sobressai graças a personalidade de seu diretor e às boas atuações de suas atrizes.

Em meio a um cenário em que Hollywood tem explorado de reboots diversos das mais variadas franquias e séries de filmes, a retomada de uma produção de Hellboy é algo curioso. Os dois primeiros filmes, dirigidos por Guillermo del Toro, podem não ter garantido retornos econômicos exorbitantes para o estúdio, mas a qualidade enquanto produto…

“Vingadores: Ultimato” é muito bem construído, em uma dinâmica de cheia de suspiros de humor e um drama verdadeiramente tangível.

“Guerra Fria” é a história de um amor que perdura 15 anos, cujo enredo traz o resquício de um mundo pós-guerra e o fôlego de um promissor novo capítulo.

“Velvet Buzzsaw” parece não encontrar o tom que seu diretor, Dan Gilroy, queria, mas traz um elenco estrelar que carrega o filme, como Jake Gyllenhaal. Desde que estreou como diretor com o excelente O Abutre (2015), Dan Gilroy deixou uma expectativa quanto ao que sua jovem carreira como cineasta traria ao cinema. Se em seu…

“Vice” é um filme cômico e de forte discurso político contemporâneo, se sustentando na direção de Adam McKay e na atuação de Christian Bale. Independente de qualquer crítica ou elogio, é inegável que Vice (2018) é um filme político, politizado e autoral. Escrito e dirigido por Adam McKay, que volta a direção de um longa-metragem…

“Green Book: O Guia” não inova, mas sustenta-se na incrível e impecável atuação de seus dois protagonistas, em uma história sobre amizade e racismo.

“A Favorita” é repleto de comicidade, em um filme cínico e histórico que centraliza três poderosas mulheres como as manipuladoras de um importante jogo de poder.

“Assunto de Família” entrega uma impactante história, aprofundando-se na intimidade de uma família para explorar e questionar os limites dessas relações.

“Roma” traz uma sensível apuração estética para contar uma bela história carregada de sentimento nostálgico da infância de Alfonso Cuáron, diretor do filme.

“Homem-Aranha no Aranhaverso” insere o Aranha em um novo universo, que toma decisões certeiras e entrega um filme único e visualmente polido.

“A Favorita” é um filme cômico, cínico e de inspiração histórica, em uma história sobre ambição, amor e jogos de poder – e um forte trio de protagonistas. Yorgos Lanthimos têm demonstrado em sua filmografia um cinema que brinca com o desconforto como meio, mas não como fim. Por mais incômodos e inquietantes que Dente…

“Assunto de Família” entrega uma impactante história, aprofundando-se na intimidade de uma família para explorar e questionar os limites dessas relações. A filmografia de Hirokazu Koreeda tem mostrado que as relações familiares são mais do que um tema para seu cinema, mas sim um meio. O cineasta japonês, responsável por outros ótimos trabalhos recentes que chegaram…

“Bumblebee” evoca o senso nostálgico para dar um novo frescor muito bem-vindo à franquia cinematográfica de Transformers, iniciada em 2007 por Michael Bay. Quando o primeiro Transformers chegou ao cinema em 2007, o público que cresceu com o divertido desenho animado original do fim dos anos 80 pôde ter um gostinho do que seria um…

“Aquaman” traz um frescor para o universo cinemático da DC, em um filme divertido e visualmente belo, fazendo uso consciente e certeiro de sua cafonisse. Quando o primeiro trailer de Aquaman foi liberado, ficou claro que a DC Comics e a Warner Bros. haviam entendido que precisavam mudar drasticamente sua empreitada no cinema. Apesar de…

No mês da Consciência Negra, o cineastra Spike Lee comemora 35 anos de sua majestosa e importante carreira no cinema e na televisão.

Mumford & Sons lança seu quarto álbum de estúdio, “Delta”, tentando conciliar diferentes estilos musicais, mas ainda se apoiando naquele que os consagrou.

“Infiltrado na Klan”, com a identidade confrontadora, cômica e genial de Spike Lee, é uma obra-prima política histórica, real e muito necessária.

“O Primeiro Homem” coloca Ryan Gosling no corpo de Neil Armstrong, numa narrativa que mostra o exaustivo processo para a primeira visita do homem à Lua.

No aniversário de 40 anos de “Halloween: A Noite do Terror”, o famoso filme slasher ganha uma sequência direta do original com o retorno de Jamie Lee Curtis.

“Big Mouth” retorna para a sua segunda temporada na Netflix com um roteiro ainda mais afiado, sem medo de explorar das consequências da puberdade.

“Buscando…”, estrelado por John Cho, utiliza do famoso found-footage (de notebook) para criar o suspense em torno do desaparecimento de uma garota.

“Ponto Cego” conta a história de Collin e Miles, um homem negro e um branco, nos últimos dias de suas condicionais, em uma Okland gentrificada.

“Os Incríveis 2” continua a história da amada animação da Pixar sem perder o fôlego e honrando o legado que deixou para todas as gerações.

“Sicario: Dia do Soldado” tem uma trama envolvendo e personagens com química, mas o filme acaba sendo assombrado pela ideia de “algo mais”.

“Hereditário” sabe muito bem o que quer e entrega um filme de terror bem produzido, sendo facilmente uma das principais estreias do ano.

“Deadpool 2” continua o excelente trabalho iniciado com “Deadpool” (2017), em um filme cheio de piadas ácidas e punchlines certeiros.

“Deadpool 2” continua o excelente trabalho iniciado com “Deadpool” (2017), em um filme cheio de piadas ácidas e punchlines certeiros.

“Vingadores: Guerra Infinita” chega aos cinemas como a incrível conclusão de 10 anos do MCU, unindo os Vingadores em um super filme.

“Um Lugar Silencioso” prova que mesmo com uma premissa simples, um filme pode extrapolar os limites da tela e ser uma experiência arrebatadora.

“Rampage: Destruição Total” é desprentensioso e divertido, em uma ideia que saiu dos anos 1990 e usou da tecnologia do mundo contemporâneo.

“Rampage: Destruição Total” é um filme datado, em uma ideia que parece ter saído dos anos 1990 e usufruido da tecnologia dos anos 2010.

“Um Lugar Silencioso” é um fime com um elenco talentoso e uma direção consciente dos lugares que quer chegar, entregando um longa completo.

Dizer que Um Corpo que Cai é um filme a frente de seu tempo não seria injustiça alguma. A fraca recepção entre a crítica nos Estados Unidos e a bilheteria baixa para uma obra de Alfred Hitchcock, que já havia conquistado um certo prestígio, são indicadores de que as inovações técnicas e o esmero do…

“Aniquilação” é um presente para os filmes de ficção-científica, entregando um filme coeso de atuações forte e um roteiro afiado.

“Tomb Raider” não traz nada de novo para a franquia originaria dos games, mas ganha um fôlego graças ao trabalho de Alicia Vikander como protagonista.

“Tomb Raider” não traz nada de novo para a franquia, mas ganha um fôlego graças ao trabalho de Alicia Vikander como protagonista.

O Oscar é a premiação de Cinema mais importante do mundo. Aqui, nós explicamos como funciona o processo de escolha do evento.

“Guardiões da Galáxia Vol.2” mantém o nível e consegue entregar aos fãs uma aventura divertida e visualmente bela.

“Corra!” entrega tudo que promete, em um filme que usa do gênero Terror para discutir e debater o racismo impregnado na nossa sociedade.

“Logan” é uma interessante tomada no personagem do Wolverine, em um filme de atuações fortes e um roteiro sólido.

“O Insulto” propõe um estudo político, social e histórico da sociedade libanesa por meio do foco nas pequenas tensões do dia a dia.

“Pantera Negra” entrega um filme único para o MCU, com uma mitologia própria, colorida e moderna, além de rica em cultura e tradições.

“Kong: A Ilha da Caveira” falha em muitos aspectos, mas entrega um filme bem dirigido e, possivelmente, a versão mais imponente de Kong.

Em Trama Fantasma, Paul Thomas Anderson propõe uma narrativa que se sustenta no jogo de poder e dominação das relações afetivas.

“Lady Bird” é um filme simples, mas que nas mãos de Greta Gerwig ganha camadas e é embalado positivamente pela protagonista, Saoirse Ronan.

“Três Anúncios Para um Crime” é uma ideia simples, transformada em poderosa história carregada por atuações fortes e uma direção certeira.

O Insulto, filme de Ziada Doueiri, propõe um estudo das tensões sociais da sociedade libanesa na lógica de um filme de tribunal.

O Artista do Desastre trata dos sonhos de jovens cineastas por meio de um retrato metalinguistico de um dos piores filmes da história.

The Square: A Arte da Discórdia propõe uma reflexão sobre a afetação elitista no meio artístico do mundo contemporâneo.

“A Forma da Água” faz um excelente trabalho em todos os setores possíveis, entregando uma espécie de contos de fadas contemporâneo e místico.

“The Post: A Guerra Secreta” se edifica como uma importante ode ao jornalismo de qualidade e um lembrete para a importância da mídia na sociedade.

“Star Wars: Os Últimos Jedi” é uma capítulo interessante da franquia Star Wars, propondo uma análise mitológica e aprofundando em inovações.

Com 2017 chegando ao fim, nosso criador João Dicker publica as suas escolhas de “Melhores do Ano” nos Filmes.

“Thor: Ragnarok” é uma das melhores aventuras solos da Marvel, graças ao humor irreverente e sarcástico e seu filme cheio de personalidade.

“Blade Runner 2049” é um filme cheio de personalidade, trazendo ao espectador uma experiência completa em um longa de tirar o fôlego.

“Mindhunter” investe pesado em entregar um excelente thriller psicológico, terminando a primeira temporada de forma intensa e memorável.

“Como Falar Com Garota Em Festas” encontra poesia e identidade na fantasia escrita por Neil Gaiman e desenhada por Fábio Moon e Gabriel Sá.

“Dunkirk”, filme de Christopher Nolan, é uma experiência imbatível, carregada pela força de direção do cineastra e a trilha de Hans Zimmer.

“Game of Thrones” chega na sua sétima temporada com falhas no ritmo e no roteiro, mas eleva a expectativa dos fãs para o capítulo final.

“Os Defensores” estreia com uma série genérica, com sérios problemas no roteiro, na direção, e na coreografia das cenas de combate.

“Na Mira do Atirador” não consegue ponderar um discurso interessante, se sustentando graças aos seus personagens e sua direção.

Um dos maiores eventos da cultura pop aconteceu e a ZINT faz um compilado das maiores novidades vindas da SDDC de 2017.

George A. Romero é responsável por reinventar os filmes de terror, deixando um legado de grande importância para o gênero e para o cinema.

Na última década, a Marvel escreveu seu nome na história como um dos maiores estúdios que já existiram na indústria cinematográfica.

A D23 é a principal exposição da Disney, acontecendo anualmente nos EUA. A ZINT fez compilado das maiores novidades da edição 2017.

Os filmes de Terror sempre estiveram muito presente no mundo do Cinema, passando por diferentes fases ao longo das décadas.

[Coluna]

Em “A Marcada da Maldade”, Orson Welles faz um conto noir ambíguo sobre a deturpação humana e sua propensão a corrupção.

Em “Notícias de Casa”, Chantal Akerman faz um recorte ambíguo e experimental para um documentário sobre a solidão humana.

Assistir à O Enigma de Outro Mundo em tempos que se discute conceitos como o “pós-horror” ou o “meta-terror” é extremamente revigorante. Se os entusiastas dessa nomenclatura apregoam como virtude nos filmes contemporâneos uma roupagem do “arthouse” para o gênero, o que John Carpenter faz nesta obra prima é oposto: ele recorre a estética de…

“O Sétimo Selo” é um poderoso filme capaz de convidar o espectador para uma jornada de dúvidas sobre a vida, a fé e a morte.

“Um Corpo Que Cai” é uma obra prima de Alfred Hitchcock que conduz o espectador por uma jornada sensorial com a linguagem cinematográfica.

Se fosse necessário descrever Crepúsculo dos Deuses (1950), filme clássico de Billy Wilder, diria que se trata de uma história de amor machadiana. Por mais estranho que possa soar - afinal, nunca saberei se Wilder sequer leu Machado de Assis – o longa-metragem dialoga fortemente com Memórias Póstumas de Brás Cubas. O defunto-narrador do escritor…

“Cléo das 5 às 7” emana a inquietação artística e humana de Agnès Varda, uma das mais importantes figuras da história do cinema.

“Psicose” revela mais que a essência e genialidade de Alfred Hitchcok, mas também um dos momentos mais memoráveis para um amante do cinema.

“Rastros de Ódio” é não só um dos melhores filmes de John Ford, como também um dos mais emblemáticos flmes do Western.

“A Palavra”, filme de Carl Theodor Dreyer, captura a essência da relação humana com a fé e a transporta, com esmero, para a tela de cinema.

Em “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), Rogerio Sganzerla dá ao cinema brasileiro um de seus maiores e mais interessantes filmes.

Após 60 anos de seu lançamento, “A Aventura”, de Michelangelo Antonioni, se mantem impactante, meláncolico e deliciosamente atemporal.

Sempre que me deparo com o termo “filme antigo”, inevitavelmente me pego pensando em Acossado, película-fenômeno de Jean-Luc Godard. Apesar do termo se referir a um sentido cronológico, o primeiro longa de Godard é um dos exemplos magnos de obra de arte atemporal e arrebatadora. Lançado em 1960, Acossado é filme símbolo de Godard, não…
Criador
Colab de Texto + Colunista
João Dicker

Com 25 anos, é Jornalista (formado pela PUC Minas), Pós-Graduado em Design Exponencial (UniBH) e Crítico de Cinema.

É Editor de Conteúdo e um dos criadores da ZINT. é um constante estudante e admirador da Sétima Arte.

[Revista]
Colaborações

Elevado pelas atuações e por bons momentos isolados, “Não Se Preocupe Querida” desperdiça uma ótima premissa com uma narrativa pouco inspirada.

Retornando de hiato, George Miller faz em “Era Uma Vez um Gênio” um filme-constatação sobre a importância e a beleza das narrativas.

Em meio ao caos da fantasia, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” encontra no intimismo e calmaria seus momentos mais potentes.

Tocante e operante, “No Ritmo do Coração” conquista o espectador por meio da empatia e da emoção em filme pouco inspirado.

Revisitando e atualizando o filme de 61, “Amor, Sublime Amor” cresce como um musical inspirado graças aos vícios de Spielberg.

“Não Olhe Para Cima” não dá conta de organizar o caos do mundo contemporâneo e acaba como uma fraca sátira social.

Em drama fantasmagórico sobre luto, “Drive My Car” arrebata o espectador em uma jornada de enfrentamento com as dores interiores.

“Uncharted: Fora do Mapa” falha ao adaptar o carisma do game e na construção de um filme cinematograficamente interessante.

Em “Licorice Pizza”, Paul Thomas Anderson faz uma grande comédia romântica sobre a correria da vida e a busca pelo amor.

Desnudando o western com sensibilidade, “Ataque dos Cães” faz um jogo de tensão sobre desejo e opressão nos pequenos gestos.

Apelando para o choque visual, “Titane” impacta visualmente mas sofre ao não dar conta de ser mais coeso narrativamente.

Entre o drama de Peter Parker e um visual desinteressante, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” cresce com a humanidade de seu personagem.

Perdido entre homenagem e atualização, “Ghostbusters: Mais Além” fica preso ao apelo nostálgico sem personalidade.

Conciliando o velho e o novo, “Cry Macho” revisita a vida e a filmografia de Clint Eastwood como uma forma de desnudar os EUA.

Sem inspiração, “A Crônica Francesa” acaba como um filme testamento de todos maneirismos de Wes Anderson e seus efeitos.

Em “Annette”, Leos Carax faz uma viagem operística perdida entre a tragédia das relações afetivas e a essência performática da arte.

Embora diante de um texto um pouco fraco, “Halloween Kills: O Terror Continua” não economiza e acaba sendo um divertido desfecho.

“A Lenda de Candyman” triunfa pela direção de Nia DaCosta, mas se perde no meio dos questionamentos e fim abrupto.

Em exercício de provocação sensorial, Shyamalan faz de “Tempo” uma jornada de enfrentamento da perda do tempo de viver.

Em relato parcialmente autobiográfico, “Minari” retrata a imigração como um ato de busca pelo pertencimento e de identificação cultural.

“Druk – Mais Uma Rodada” sofre com uma narrativa perdida entre o drama e o cômico presente na crise de meia-idade regada à álcool.

“Cherry – Inocência Perdida” é um exercício de maturidade para Tom Holland criado pela direção cínica e vazia dos irmãos Russo.

Em “Relatos do Mundo”, Paul Greengrass faz um western de conciliação entre o mito americano e um olhar esperançoso para o futuro.

Em exercício meticuloso de frontalidade, S. Craig Zahler faz de “Justiça Brutal” um retrato da violência e visceralidade na marginalização da sociedade.

“Uma Noite em Miami” faz um exercício de revisitação histórica teatralizada de um encontro potente entre quatro figuras humanas e míticas.

Ecoando o #MeToo, “A Assistente” faz um potente e delicado retrato das dinâmicas opressoras sistémicas de Hollywood.

Ao assistir A Mesma Parte de um Homem um dos primeiros pensamentos que me veio à cabeça me fez refletir sobre como o filme desconstrói a imagem romântica da vida no campo. Se distanciando de uma valorização do ambiente bucólico, o longa de Ana Johann se situa nesse cenário do interior para dar espaço a…
Enterrado no Quintal tem, em certo sentido, muito do cinema de Michael Mann em seu retrato violento e soturno de uma história de vingança pela periferia. A direção de Diego Bauer até emula o trabalho de Mann, mas o brasileiro tem a destreza de articular uma personalidade própria ao trabalhar a imagem digital se apropriando…
Em certa medida Vitória (2020), curta de Ricardo Alves Jr, tem uma similaridade interessante com Arábia (2018). Ambos os filmes fazem retratos secos e de denúncia sobre as condições trabalhistas e o impacto do labor na população brasileira. Porém, enquanto o longa de Affonso Uchoa e João Dumans recorre a uma narrativa onírica que apresenta…

Na falta de unidade, “Oráculo” fica preso entre a videoinstalação e o exercício experimental de provocação sensorial.

“Quarta: Dia de Jogo” faz um retrato duro e verdadeiro do cotidiano árduo dos brasileiros ordinários que respiram nossa cultura popular.

“Açucena”, documentário de Isaac Donato, trabalha a relação espacial como a fisicalidade de rituais reveladores da alma humana.

“Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” faz um retrato melancólico sobre a experiência sufocante que é o amadurecimento.

Em “A Mulher Que Fugiu”, Hong Sang-soo renova sua encenação em uma dinâmica entre a liberdade feminina e os espaços físicos.

Documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” mostra como Hector Babenco segue vivo em seu próprio cinema.

Com mensagem esperançosa para a humanidade, “O Céu da Meia-Noite” é uma inconsistente ficção científica de bons momentos isolados.

Em “Mank”, David Fincher faz um filme de contradições que, em seus melhores momentos, desencanta a Hollywood dos anos 30 com cinismo.

Em narrativa gameficada, “Tenet” concentra a visão de cinema e de mundo de Christopher Nolan em um longa pretensiosamente vazio.

“Os Novos Mutantes” estreia após anos no limbo cinematográfico para comprovar como a falta de identidade imposta por estúdios afeta um filme.

“O Mistério de Silver Lake” faz um retrato cínico das idiossincrasias da existência humana em uma narrativa sustentada pelo estímulo visual.

Em “On The Rocks”, Sofia Coppola faz um retrato melancólico sobre a disposição humana a projetar nossas patologias nos outros.

Esta crítica faz parte da cobertura da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 22 de outubro e 4 de novembro em formato online.

Esta crítica faz parte da cobertura da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 22 de outubro e 4 de novembro em formato online.

Entre transmissões geracionais, acasos e tragédias da vida, “O Diabo de Cada Dia” estuda o mal como denominador comum da existência humana.

Genérico em todos os sentidos, “Power” fica perdido no exercício de gênero entre o filme de super-herói e um longa de ação consistente.

Se fosse necessário descrever Crepúsculo dos Deuses (1950), filme clássico de Billy Wilder, diria que se trata de uma história de amor machadiana. Por mais estranho que possa soar - afinal, nunca saberei se Wilder sequer leu Machado de Assis – o longa-metragem dialoga fortemente com Memórias Póstumas de Brás Cubas. O defunto-narrador do escritor…

“The Old Guard” tem fidelidade na trama da HQ que adapta as telas de cinema, mas o faz por meios genéricos que esvaziam um bom potencial.

“A Arte de Ser Adulto” sofre com a falta de traquejo de Judd Apatow para trabalhar o drama das situações cômicas.

“SCOOBY!: O Filme” desperdiça a oportunidade de reviver a franquia de Scooby-Doo e seus amigos, sendo apenas uma animação genérica.

Em “O Hotel às Margens do Rio”, Hong Sang-soo faz um filme-poesia sobre os desencantos da vida e as possibilidades de se refazer.

“Fendas” tem uma proposta interessante mas esbarra na dificuldade de articular, na contemplação, um impacto consistente no espectador.

“Resgate” patina ao construir um drama impactante, mas tem sucesso no dinamismo e visceralidade com que resolve tudo por meio da ação.

“Cano Serrado” empresta elementos do Western e dos filmes de ação da década de 80 para construir uma obra genérica e vazia.

“O Homem Invisível” aposta no terror sugestivo, mas perde seu potencial para o thriller psicológico ao, tragicamente, tornar o vilão visível.

“Sonic: O Filme” diverte pela forma descomplicada que trabalha as sequências de ação, na mesma medida que soa genêrico e sem personalidade.

“Jojo Rabbit” equilibra sátira e sensibilidade para falar sobre temas contemporâneos e a necessidade de empatia no mundo atual.

“O Escândalo” peca ao dramatizar sem personalidade e de forma contraditória uma história real que trata de um tema contemporâneo relevante.

“O Farol” convida o espectador a uma experiência visceral na sala de cinema, contruída por um trabalho impecável de direção e atuação.

O Colab João Dicker escolhe seus destaques favoritos do ano cultural, elencando os Melhores Filmes de 2019 – com menções honrrosas.

“Dois Papas” propõe um retrato íntimo sobre o Papa o que sua figura representa, falando sobre espiritualidade, religiosidade e respeito.

“Atlantique” propõe um retrato das tensões sociais senegalesas por meio de uma intimista história de amor e de uma trama sobrenatural.

“O Rei” é um sólido filme original Netflix, entregando ao telespectador uma trama que navega bem entre o épico medieval e o drama histórico.

“Adam” dosa drama e ternura em um retrato intimista sobre solidariedade, compaixão, independência e sororidade.

“Os Mortos Não Morrem” peca pelo roteiro bagunçado com personagens sem personalidades e pelo cinismo com que Jim Jarmusch trabalha os zumbis.

“Big Mouth” segue como uma das melhores produções originais da Netflix e entrega uma temporada cheia de frescor, autenticidade e muito humor.

“Coringa” é um filme corajoso, sustentado pela atuação fantástica de Joaquin Phoenix, levando o espectador a refletir em meio ao desconforto.

“Bacurau” é uma experiência cinematográfica arrebatadora, que revisita gêneros da sétima arte com autoralidade e uma identidade brasileira.

“The Boys” traz um frescor para o gênero de super-heróis e dá mais fôlego para a Amazon Prime Video na luta por espaço na era de streaming.

“Era Uma Vez em… Hollywood” é o filme mais autoral de Quentin Tarantino, tomando como panos de fundos o fim da Era de Ouro de Hollywood.

“Anima” tem um esplendor técnico e artístico impressionante, entregando uma experiência arrebatadora, reflexiva e acima de tudo autoral.

“Anos 90”, primeiro filme dirigido por Jonah Hill, é uma bela e profunda história sobre um momento específico do processo de crescimento.

“The Perfection” é uma boa surpresa da Netflix, que se sobressai graças a personalidade de seu diretor e às boas atuações de suas atrizes.

Em meio a um cenário em que Hollywood tem explorado de reboots diversos das mais variadas franquias e séries de filmes, a retomada de uma produção de Hellboy é algo curioso. Os dois primeiros filmes, dirigidos por Guillermo del Toro, podem não ter garantido retornos econômicos exorbitantes para o estúdio, mas a qualidade enquanto produto…

“Vingadores: Ultimato” é muito bem construído, em uma dinâmica de cheia de suspiros de humor e um drama verdadeiramente tangível.

“Guerra Fria” é a história de um amor que perdura 15 anos, cujo enredo traz o resquício de um mundo pós-guerra e o fôlego de um promissor novo capítulo.

“Velvet Buzzsaw” parece não encontrar o tom que seu diretor, Dan Gilroy, queria, mas traz um elenco estrelar que carrega o filme, como Jake Gyllenhaal. Desde que estreou como diretor com o excelente O Abutre (2015), Dan Gilroy deixou uma expectativa quanto ao que sua jovem carreira como cineasta traria ao cinema. Se em seu…

“Vice” é um filme cômico e de forte discurso político contemporâneo, se sustentando na direção de Adam McKay e na atuação de Christian Bale. Independente de qualquer crítica ou elogio, é inegável que Vice (2018) é um filme político, politizado e autoral. Escrito e dirigido por Adam McKay, que volta a direção de um longa-metragem…

“Green Book: O Guia” não inova, mas sustenta-se na incrível e impecável atuação de seus dois protagonistas, em uma história sobre amizade e racismo.

“A Favorita” é repleto de comicidade, em um filme cínico e histórico que centraliza três poderosas mulheres como as manipuladoras de um importante jogo de poder.

“Assunto de Família” entrega uma impactante história, aprofundando-se na intimidade de uma família para explorar e questionar os limites dessas relações.

“Roma” traz uma sensível apuração estética para contar uma bela história carregada de sentimento nostálgico da infância de Alfonso Cuáron, diretor do filme.

“Homem-Aranha no Aranhaverso” insere o Aranha em um novo universo, que toma decisões certeiras e entrega um filme único e visualmente polido.

“A Favorita” é um filme cômico, cínico e de inspiração histórica, em uma história sobre ambição, amor e jogos de poder – e um forte trio de protagonistas. Yorgos Lanthimos têm demonstrado em sua filmografia um cinema que brinca com o desconforto como meio, mas não como fim. Por mais incômodos e inquietantes que Dente…

“Assunto de Família” entrega uma impactante história, aprofundando-se na intimidade de uma família para explorar e questionar os limites dessas relações. A filmografia de Hirokazu Koreeda tem mostrado que as relações familiares são mais do que um tema para seu cinema, mas sim um meio. O cineasta japonês, responsável por outros ótimos trabalhos recentes que chegaram…

“Bumblebee” evoca o senso nostálgico para dar um novo frescor muito bem-vindo à franquia cinematográfica de Transformers, iniciada em 2007 por Michael Bay. Quando o primeiro Transformers chegou ao cinema em 2007, o público que cresceu com o divertido desenho animado original do fim dos anos 80 pôde ter um gostinho do que seria um…

“Aquaman” traz um frescor para o universo cinemático da DC, em um filme divertido e visualmente belo, fazendo uso consciente e certeiro de sua cafonisse. Quando o primeiro trailer de Aquaman foi liberado, ficou claro que a DC Comics e a Warner Bros. haviam entendido que precisavam mudar drasticamente sua empreitada no cinema. Apesar de…

No mês da Consciência Negra, o cineastra Spike Lee comemora 35 anos de sua majestosa e importante carreira no cinema e na televisão.

Mumford & Sons lança seu quarto álbum de estúdio, “Delta”, tentando conciliar diferentes estilos musicais, mas ainda se apoiando naquele que os consagrou.

“Infiltrado na Klan”, com a identidade confrontadora, cômica e genial de Spike Lee, é uma obra-prima política histórica, real e muito necessária.

“O Primeiro Homem” coloca Ryan Gosling no corpo de Neil Armstrong, numa narrativa que mostra o exaustivo processo para a primeira visita do homem à Lua.

No aniversário de 40 anos de “Halloween: A Noite do Terror”, o famoso filme slasher ganha uma sequência direta do original com o retorno de Jamie Lee Curtis.

“Big Mouth” retorna para a sua segunda temporada na Netflix com um roteiro ainda mais afiado, sem medo de explorar das consequências da puberdade.

“Buscando…”, estrelado por John Cho, utiliza do famoso found-footage (de notebook) para criar o suspense em torno do desaparecimento de uma garota.

“Ponto Cego” conta a história de Collin e Miles, um homem negro e um branco, nos últimos dias de suas condicionais, em uma Okland gentrificada.

“Os Incríveis 2” continua a história da amada animação da Pixar sem perder o fôlego e honrando o legado que deixou para todas as gerações.

“Sicario: Dia do Soldado” tem uma trama envolvendo e personagens com química, mas o filme acaba sendo assombrado pela ideia de “algo mais”.

“Hereditário” sabe muito bem o que quer e entrega um filme de terror bem produzido, sendo facilmente uma das principais estreias do ano.

“Deadpool 2” continua o excelente trabalho iniciado com “Deadpool” (2017), em um filme cheio de piadas ácidas e punchlines certeiros.

“Deadpool 2” continua o excelente trabalho iniciado com “Deadpool” (2017), em um filme cheio de piadas ácidas e punchlines certeiros.

“Vingadores: Guerra Infinita” chega aos cinemas como a incrível conclusão de 10 anos do MCU, unindo os Vingadores em um super filme.

“Um Lugar Silencioso” prova que mesmo com uma premissa simples, um filme pode extrapolar os limites da tela e ser uma experiência arrebatadora.

“Rampage: Destruição Total” é desprentensioso e divertido, em uma ideia que saiu dos anos 1990 e usou da tecnologia do mundo contemporâneo.

“Rampage: Destruição Total” é um filme datado, em uma ideia que parece ter saído dos anos 1990 e usufruido da tecnologia dos anos 2010.

“Um Lugar Silencioso” é um fime com um elenco talentoso e uma direção consciente dos lugares que quer chegar, entregando um longa completo.

Dizer que Um Corpo que Cai é um filme a frente de seu tempo não seria injustiça alguma. A fraca recepção entre a crítica nos Estados Unidos e a bilheteria baixa para uma obra de Alfred Hitchcock, que já havia conquistado um certo prestígio, são indicadores de que as inovações técnicas e o esmero do…

“Aniquilação” é um presente para os filmes de ficção-científica, entregando um filme coeso de atuações forte e um roteiro afiado.

“Tomb Raider” não traz nada de novo para a franquia originaria dos games, mas ganha um fôlego graças ao trabalho de Alicia Vikander como protagonista.

“Tomb Raider” não traz nada de novo para a franquia, mas ganha um fôlego graças ao trabalho de Alicia Vikander como protagonista.

O Oscar é a premiação de Cinema mais importante do mundo. Aqui, nós explicamos como funciona o processo de escolha do evento.

“Guardiões da Galáxia Vol.2” mantém o nível e consegue entregar aos fãs uma aventura divertida e visualmente bela.

“Corra!” entrega tudo que promete, em um filme que usa do gênero Terror para discutir e debater o racismo impregnado na nossa sociedade.

“Logan” é uma interessante tomada no personagem do Wolverine, em um filme de atuações fortes e um roteiro sólido.

“O Insulto” propõe um estudo político, social e histórico da sociedade libanesa por meio do foco nas pequenas tensões do dia a dia.

“Pantera Negra” entrega um filme único para o MCU, com uma mitologia própria, colorida e moderna, além de rica em cultura e tradições.

“Kong: A Ilha da Caveira” falha em muitos aspectos, mas entrega um filme bem dirigido e, possivelmente, a versão mais imponente de Kong.

Em Trama Fantasma, Paul Thomas Anderson propõe uma narrativa que se sustenta no jogo de poder e dominação das relações afetivas.

“Lady Bird” é um filme simples, mas que nas mãos de Greta Gerwig ganha camadas e é embalado positivamente pela protagonista, Saoirse Ronan.

“Três Anúncios Para um Crime” é uma ideia simples, transformada em poderosa história carregada por atuações fortes e uma direção certeira.

O Insulto, filme de Ziada Doueiri, propõe um estudo das tensões sociais da sociedade libanesa na lógica de um filme de tribunal.

O Artista do Desastre trata dos sonhos de jovens cineastas por meio de um retrato metalinguistico de um dos piores filmes da história.

The Square: A Arte da Discórdia propõe uma reflexão sobre a afetação elitista no meio artístico do mundo contemporâneo.

“A Forma da Água” faz um excelente trabalho em todos os setores possíveis, entregando uma espécie de contos de fadas contemporâneo e místico.

“The Post: A Guerra Secreta” se edifica como uma importante ode ao jornalismo de qualidade e um lembrete para a importância da mídia na sociedade.

“Star Wars: Os Últimos Jedi” é uma capítulo interessante da franquia Star Wars, propondo uma análise mitológica e aprofundando em inovações.

Com 2017 chegando ao fim, nosso criador João Dicker publica as suas escolhas de “Melhores do Ano” nos Filmes.

“Thor: Ragnarok” é uma das melhores aventuras solos da Marvel, graças ao humor irreverente e sarcástico e seu filme cheio de personalidade.

“Blade Runner 2049” é um filme cheio de personalidade, trazendo ao espectador uma experiência completa em um longa de tirar o fôlego.

“Mindhunter” investe pesado em entregar um excelente thriller psicológico, terminando a primeira temporada de forma intensa e memorável.

“Como Falar Com Garota Em Festas” encontra poesia e identidade na fantasia escrita por Neil Gaiman e desenhada por Fábio Moon e Gabriel Sá.

“Dunkirk”, filme de Christopher Nolan, é uma experiência imbatível, carregada pela força de direção do cineastra e a trilha de Hans Zimmer.

“Game of Thrones” chega na sua sétima temporada com falhas no ritmo e no roteiro, mas eleva a expectativa dos fãs para o capítulo final.

“Os Defensores” estreia com uma série genérica, com sérios problemas no roteiro, na direção, e na coreografia das cenas de combate.

“Na Mira do Atirador” não consegue ponderar um discurso interessante, se sustentando graças aos seus personagens e sua direção.

Um dos maiores eventos da cultura pop aconteceu e a ZINT faz um compilado das maiores novidades vindas da SDDC de 2017.

George A. Romero é responsável por reinventar os filmes de terror, deixando um legado de grande importância para o gênero e para o cinema.

Na última década, a Marvel escreveu seu nome na história como um dos maiores estúdios que já existiram na indústria cinematográfica.

A D23 é a principal exposição da Disney, acontecendo anualmente nos EUA. A ZINT fez compilado das maiores novidades da edição 2017.

Os filmes de Terror sempre estiveram muito presente no mundo do Cinema, passando por diferentes fases ao longo das décadas.

[Coluna]

Em “A Marcada da Maldade”, Orson Welles faz um conto noir ambíguo sobre a deturpação humana e sua propensão a corrupção.

Em “Notícias de Casa”, Chantal Akerman faz um recorte ambíguo e experimental para um documentário sobre a solidão humana.

Assistir à O Enigma de Outro Mundo em tempos que se discute conceitos como o “pós-horror” ou o “meta-terror” é extremamente revigorante. Se os entusiastas dessa nomenclatura apregoam como virtude nos filmes contemporâneos uma roupagem do “arthouse” para o gênero, o que John Carpenter faz nesta obra prima é oposto: ele recorre a estética de…

“O Sétimo Selo” é um poderoso filme capaz de convidar o espectador para uma jornada de dúvidas sobre a vida, a fé e a morte.

“Um Corpo Que Cai” é uma obra prima de Alfred Hitchcock que conduz o espectador por uma jornada sensorial com a linguagem cinematográfica.

Se fosse necessário descrever Crepúsculo dos Deuses (1950), filme clássico de Billy Wilder, diria que se trata de uma história de amor machadiana. Por mais estranho que possa soar - afinal, nunca saberei se Wilder sequer leu Machado de Assis – o longa-metragem dialoga fortemente com Memórias Póstumas de Brás Cubas. O defunto-narrador do escritor…

“Cléo das 5 às 7” emana a inquietação artística e humana de Agnès Varda, uma das mais importantes figuras da história do cinema.

“Psicose” revela mais que a essência e genialidade de Alfred Hitchcok, mas também um dos momentos mais memoráveis para um amante do cinema.

“Rastros de Ódio” é não só um dos melhores filmes de John Ford, como também um dos mais emblemáticos flmes do Western.

“A Palavra”, filme de Carl Theodor Dreyer, captura a essência da relação humana com a fé e a transporta, com esmero, para a tela de cinema.

Em “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), Rogerio Sganzerla dá ao cinema brasileiro um de seus maiores e mais interessantes filmes.

Após 60 anos de seu lançamento, “A Aventura”, de Michelangelo Antonioni, se mantem impactante, meláncolico e deliciosamente atemporal.

Sempre que me deparo com o termo “filme antigo”, inevitavelmente me pego pensando em Acossado, película-fenômeno de Jean-Luc Godard. Apesar do termo se referir a um sentido cronológico, o primeiro longa de Godard é um dos exemplos magnos de obra de arte atemporal e arrebatadora. Lançado em 1960, Acossado é filme símbolo de Godard, não…
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